Uma excelente notícia para quem busca uma carreira no serviço público federal! A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, reiterou o compromisso do governo em consolidar o Concurso Nacional Unificado (CNU) como uma política pública permanente. A expectativa é que uma nova edição, o CNU 2027, ocorra daqui a dois anos, seguindo um ciclo bienal.
“A nossa ideia é que a gente possa deixar tudo pronto para que essa política se torne uma política permanente, nessa lógica que eu acho que toda política permanente deve ter, como é o Enem. Faz a primeira edição, aperfeiçoa para a próxima, até o momento que fica tão tranquilo, que você entra em um certo voo de cruzeiro. A gente está trabalhando com essa lógica”, disse Esther Dweck.
Por Que o CNU a Cada Dois Anos?
A ministra explicou que a segunda edição do CNU foi realizada em 2025, apenas um ano após a primeira, por um motivo estratégico: evitar as restrições do calendário eleitoral de 2026. Essas restrições poderiam dificultar o cronograma da seleção, especialmente no que diz respeito às nomeações dos aprovados.
A partir de 2027, a intenção é que o CNU se firme com edições regulares a cada dois anos. Essa periodicidade, segundo a ministra, é mais razoável e permite concursos com menos vagas por área, mas que, somadas, resultam em muitas oportunidades. O objetivo é garantir um fluxo contínuo de entrada de novos servidores, evitando grandes “choques de gerações” no serviço público.
“A gente faz em 2025 justamente porque 2026 é um ano eleitoral, tem muito mais restrições nessa área de concurso, e a gente espera que a partir de 2027 ele volte, e tenhamos novas edições. Acho que a ideia de ser bianual seria uma ideia bem razoável, de dois em dois anos”, afirmou Dweck. O MGI está trabalhando para documentar e estruturar todo o processo, garantindo que o conhecimento permaneça no serviço público federal e possa ser replicado futuramente.
Sem CNU em 2026
Conforme já havia sido antecipado pela ministra em abril, o Concurso Nacional Unificado não será realizado em 2026. A decisão se deve às proibições impostas pela legislação eleitoral, que impedem nomeações durante um determinado período do ano em que há eleições gerais.
Por esse motivo, o Governo Federal concentrou esforços na realização do CNU 2025, cujas provas estão marcadas para o segundo semestre e a previsão de homologação é até junho de 2026, antes do início das restrições eleitorais.
“O CNU é uma política que veio para ficar, mas temos que respeitar as regras do processo democrático”, concluiu a ministra, reforçando que a ausência do exame em 2026 não significa o fim da política de concurso unificado.
Perguntas Frequentes (FAQ) sobre a Continuidade do CNU
Quando está prevista a próxima edição do Concurso Nacional Unificado após o CNU 2025?
A próxima edição, o CNU 2027, está prevista para ocorrer em 2027, seguindo um ciclo bienal.
Por que o CNU será realizado a cada dois anos?
A ideia é transformar o CNU em uma política pública permanente, garantindo um fluxo contínuo de novos servidores e evitando grandes “choques de gerações”, além de permitir o aperfeiçoamento da seleção a cada edição.
Haverá Concurso Nacional Unificado em 2026?
Não, o CNU não será realizado em 2026 devido às restrições impostas pela legislação eleitoral, que proíbe nomeações durante o período de eleições gerais.
Qual o principal motivo da realização do CNU 2025?
O CNU 2025 foi realizado para que as nomeações dos aprovados pudessem ocorrer antes do início das restrições do calendário eleitoral de 2026.
O CNU é uma política permanente do Governo Federal?
Sim, a ministra Esther Dweck reforçou que o CNU é uma política que veio para ficar, mas que precisa respeitar as regras do processo democrático.