Operação da PF combate fraudes nos concursos da Caixa, Banco do Brasil e CNU de 2024

Agentes da Polícia Federal com homem algemado, ilustrando operação contra fraudes em concursos como CNU, Caixa e Banco do Brasil.

Em uma ação, a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para desarticular organizações criminosas especializadas em burlar grandes seleções públicas. A operação visou fraudes no Concurso Nacional Unificado (CNU), Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

Os fatos trouxeram à tona esquemas e a urgência em reforçar a segurança das provas. A seguir, você encontrará informações detalhadas sobre a operação e as medidas de segurança adotadas pelas autoridades.

Contexto e alcance da operação

A operação, denominada “Última Fase“, foi desencadeada com o apoio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e do Ministério Público Federal (MPF), concentrando-se nos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

As investigações levaram à decretação de prisões preventivas, afastamento de servidores, e medidas de busca e apreensão. Segundo a PF, os métodos criminosos incluíam o uso de pontos eletrônicos introduzidos no corpo dos candidatos e a falsificação de documentos para que terceiros realizassem as provas, comprometendo a integridade dos processos seletivos. O foco principal da fraude eram as seleções de grande porte e relevância nacional.

Medidas de proteção e aprimoramento

Em resposta aos incidentes, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou o aprimoramento dos protocolos de segurança para a segunda edição do CNU, prevista para esse mês de outubro de 2025.

Entre as medidas implementadas estão:

  • Utilização de códigos de barra individualizados em todas as folhas de prova.
  • Manutenção do sigilo absoluto sobre o modelo de prova.
  • Emprego de detectores de metal e varredura eletrônica, incluindo nos banheiros.
  • Uso de detectores de ponto eletrônico por equipes de segurança pública.
  • Policiamento ampliado na escolta, transporte e guarda dos malotes de provas.
Identificação biométrica (impressão digital) sendo escaneada, representando os novos protocolos de segurança para o CNU e outros concursos.
A tecnologia de identificação biométrica será um dos procedimentos rigorosos adotados no CNU 2025 para assegurar a autenticidade dos candidatos e combater fraudes. Imagem: Freepik

Procedimentos para os candidatos e punições legais

O CNU de 2025 é esperado para registrar mais de 760 mil inscritos, com aplicação em 228 cidades. Os candidatos serão submetidos a procedimentos rigorosos, como identificação biométrica, coleta grafológica e fiscalização com detector de metais na entrada e saída das salas. Órgãos como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e forças policiais estaduais dão suporte à fiscalização.

Candidatos flagrados em tentativas ilícitas serão imediatamente eliminados do concurso e, em caso de nomeação, afastados do serviço público. As punições legais podem incluir indiciamento por fraude em concurso, falsificação de documentos, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Como se preparar para as mudanças: dicas para manter-se dentro das regras

Pessoas inscritas devem dedicar atenção redobrada à leitura dos editais, incluindo regras sobre documentação, objetos permitidos e procedimentos obrigatórios. Preparar-se não é só estudar conteúdos, mas entender integralmente o ambiente em que a prova é realizada, respeitar normas e manter atitudes éticas durante todo o processo.

Recomenda-se acompanhar sempre as informações oficiais, visitar o portal do Ministério da Gestão ou páginas da banca organizadora para verificar atualizações, prevenindo riscos e garantindo participação dentro das condições legais.

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Perguntas frequentes

1. Quais tipos de crimes podem ser aplicados a uma pessoa flagrada fraudando um concurso? Os indivíduos envolvidos em fraudes podem ser indiciados por crimes como fraude em concurso público, falsificação de documentos, e, em casos de atuação coordenada, organização criminosa e lavagem de dinheiro, conforme previsto na legislação penal brasileira.

2. O que acontece com um candidato que for pego com ponto eletrônico ou dispositivo ilícito durante a prova? O candidato é imediatamente eliminado do processo seletivo e pode ser conduzido às autoridades policiais. Além da eliminação, ele fica sujeito às punições legais previstas, incluindo processo criminal.

3. Por que a identificação biométrica e a coleta grafológica se tornaram procedimentos essenciais nos grandes concursos? Esses procedimentos são essenciais para combater a fraude por substituição, onde terceiros (conhecidos como “laranjas”) fazem a prova no lugar do candidato. A biometria e a grafologia garantem que a pessoa que realiza a prova é, de fato, a pessoa inscrita.

4. Como a fiscalização impede a fraude por acesso prévio ou troca de gabarito? A fiscalização é reforçada com medidas logísticas e tecnológicas. Isso inclui o sigilo absoluto sobre as provas, o uso de códigos de barras individualizados para rastreabilidade de cada caderno, e o policiamento ampliado na escolta e guarda dos malotes.

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Fonte: Noticias ao Minuto

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